O Summer Breeze 2024 chegou ao segundo dia, no sábado (27 de abril), com grande expectativa para uma verdadeira sessão de bandas de Heavy Metal, Power Metal e Metal Sinfônico nos palcos principais do Memoral da América Latina, em São Paulo. O evento, iniciado às 11h e encerrado às 22h, apresentou 20 bandas nos quatro palcos programados no local, misturando grandes nomes nacionais e internacionais.
A equipe do After do Caos focou nos shows dos palcos Ice e Hot, cobrindo Nervosa, Forbidden, Gamma Ray, Hammerfall, Epica e Within Temptation, em uma miscelânea de clássicos para bandas estreantes, nacionais consolidadas e o retorno de algumas bandas internacionais após longa espera dos fãs – que mataram a saudade ou viram pela primeiras vez nesta edição de Summer Breeze.
Nervosa
As brasileiras do Nervosa fizeram um verdadeiro “bate-vai, bate-volta” por Brasil e Peru, após voltarem de uma extensa turnê europeia e antes de viajarem para a Indonésia para mais um show e, aí sim, retornarem à Europa. E essa transição de shows se deu com a apresentação no Goiânia Noise Festival, no último dia 13, e na capital Peruana, Lima, no último dia 16, tendo mais 11 dias de preparo até este show do Summer Breeze.
De todo modo, a loucura momentânea da agenda não evitou que o quarteto abrisse o Ice Stage da melhor forma no segundo dia, com um setlist de 12 faixas e um foco nas músicas dos últimos dois álbuns de estúdio mais recentes da banda, “Perpetual Chaos” (2021) e “Jailbreak” (2023).
Prika Amaral (vocal e guitarra), Gabriela Abud (bateria), Helena Kotina (guitarra) e Hel Pyre (baixo) subiram às 11h, quase que de uma vez, sendo bem recebidos pelo público de uma pista consideravelmente bem ocupada. “Seed of Death”, do disco “Jailbreak”, abriu o setlist após a pequena introdução, dando um tom do que a nova era do Nervosa tem para mostrar: ótimas linhas das guitarristas, uma boa condução de Gabriela Abud e o poderio vocal de Prika, que incrementou a função após a saída de Diva Satânica, no começo de 2023. “Behind the Wall” deu sequência à apresentação, com bons trechos de destaque para os mesmos elementos.
“Death!” foi a terceira música da manhã, iniciada com Prika, Helena e Hel de costas para o público e de frente para o kit de Gabriela, virando rapidamente nos acordes iniciais. Mais uma ótima sonoridade Thrash Metal com a única representante do disco de estreia do Nervosa, “Victim of Yourself” (2014), acompanhada por um público que gritou o nome da faixa nos refrões e que aclamou a reta final de balanços de cabeças das integrantes.
Depois veio “Elements of Sin”, com participação da vocalista do Torture Squad, Mayara Puertas. A convidada, em meio ao poderio e velocidade executados pelas integrantes do Nervosa no início, girou os cabelos da melhor forma possível e, logo depois, trouxe guturais poderosos com Prika, numa verdadeira prévia do que faria no dia seguinte, na apresentação do Torture no Sun Stage. Helena Kotina ainda incrementou um ótimo solo, com linhas técnicas e finalização distorcida.
A apresentação seguiu com “Kill the Silence”, do disco “Downfall of Mankind” (2018), e a dobradinha de“Perpetual Chaos” e “Venomous”, do penúltimo álbum da Nervosa, mantendo o poderio no alto e até com solos de Prika em alguns momentos, além da clássica “Masked Betrayer”, do EP “2012” (2012).
“Under Ruins” marcou um dos momentos em que Prika Amaral apenas cantou, deixando só Helena na guitarra, por conta da quebra de uma corda e a impossibilidade de substituí-la durante o show. Ambas tiveram destaque em seus postos, seja pelos guturais da frontwoman da banda, seja pelas linhas pesadas e solos da guitarrista. Em seguida, a rápida e poderosa “Jailbreak” veio com um ótimo riff de Helena e a condução inicial de pedal duplo por parte de Gabriela, além de viradas e mudanças de ritmos absurdos que, somados aos demais elementos da faixa, motivaram o público a repetir o nome da música em questão durante os refrões.
“Guided by Evil” e “Endless Ambition” encerraram o primeiro show da manhã, com destaque para o discurso de Prika Amaral antes da última faixa, que apresentou as integrantes e endossou a espera da banda por um ano para para ter Gabriela Abud no posto das baquetas. E na música final, a consistência de um poderio sonoro que levou até ao crescimento de uma roda antes tímida na pista, somada a uma técnica no palco que encerrou e muito bem os 50 minutos de show que foram mais que um aquecimento… foram um verdadeiro ode ao poderio e a resiliência do Metal nacional sintetizados em uma banda como a Nervosa!
Setlist:
- Seed of Death
- Behind the Wall
- Death!
- Elements of Sin (com participação de Mayara Puertas)
- Kill the Silence
- Perpetual Chaos
- Venomous
- Masked Betrayer
- Under Ruins
- Jailbreak
- Guided by Evil
- Endless Ambition
Forbidden
O quinteto de San Francisco, Califórnia (EUA), foi um dos dos estreantes em solo brasileiro e realizou, nessa edição do Summer Breeze, seu oitavo show desde o segundo retorno da banda, em abril de 2023 – com o primeiro show em meados de julho do mesmo ano -. E a responsabilidade de abrir o Hot Stage, às 12h05, e manter o espírito Thrash Metal deixado pela Nervosa até minutos antes, caiu sob a banda, que não titubeou.
Craig Locicero (guitarra) e Matt Camacho (baixo) subiram ao palco com os três novos membros da formação desta reunião, o baterista Chris Kontos (ex-Attitude Adjustment e ex-Machine Head), o guitarrista Steve Smyth (One Machine e ex-Nevermore) e o vocalista Norman Skinner (Hellscream, Imagika, Skinner). Para o setlist de dez músicas, os membros do Forbidden deram foco (sete) ao primeiro disco da banda, “Forbidden Evil” (1988), com mais três do segundo álbum, “Twisted into Form” (1990).
“Follow Me” abriu a apresentação após a introdução, mostrando de cara a capacidade vocal impecável do novo vocalista – de vocais limpos a sujos – e a sinergia instrumental dos demais integrantes. “Twisted into Form” foi a segunda faixa, aberta sob palmas rítmicas do público, pedidas por Chris Kontos, que escalou de um ritmo mais “tranquilo” para uma porradaria de batidas ao longo da faixa, a destacar o pedal duplo em bons momentos.
Eles ainda tocaram pedradas como “March into Fire” e “Forbidden Evil”, sob coros pontuais do público. Porém, foi em “Step by Step” que o clima da pista esquentou mais do que o sol já fazia, quando Skinner chamou o público para uma roda maior. Aqueles que não aderiram, no entanto, fizeram questão de acompanhar Skinner nos coros de refrão da música.
A reta final da apresentação veio com músicas como “Step By Step”, “Off the Edge”, “As Good as Dead” e “Infinite”, com ótimas execuções rítmicas da bateria e solos absurdos dos guitarristas do Forbidden. A banda, no entanto, guardou duas grandes pedradas para o encerramento, vindas com os riffs pesados e o pedal duplo veloz de “Through Eyes Of Glass” e, por fim, o peso sonoro, o poderio vocal agudo de Skinner, uma Wall of Death e o aumento da roda de bate-cabeça em “Chalice of Blood”.
Para uma apresentação de estreia, a entrega da banda no palco deixou os fãs, com certeza, na expectativa para que esta formação componha um álbum novo e acabe com os mais de 13 anos de espera por um lançamento, assim como acabaram com os 11 de hiato.
Setlist:
Intro
- Follow Me
- Twisted into Form
- March into Fire
- Forbidden Evil
- Step by Step
- Off the Edge
- As Good as Dead
- Infinite
- Through Eyes of Glass
- Chalice of Blood
Gamma Ray
Cinco minutos se passaram desde o fim do Forbidden e, assim, toda a pista que envolve os palcos Ice e Hot viu a transição para a sessão Power Metal, iniciada pela volta do Gamma Ray ao Brasil após quase nove anos de espera.
Da última apresentação, em 2015, pra cá, nenhum álbum foi lançado, mas houve a inclusão de Frank Beck para dividir o posto de vocalista com Kai Hansen. Assim, o quinteto trouxe um setlist com 11 músicas que passaram pela maior parte dos álbuns de estúdio da banda, lançados entre 1990 e 2014.
“Welcome”, curta faixa que introduz o primeiro disco do Gamma Ray, “Heading for Tomorrow” (1990), serviu de introdução para que Michael Ehré (bateria), Henjo Richter (guitarra), Dirk Schlächter (baixo), o lendário Kai Hansen (guitarra, vocal e backing vocal) e Frank Beck (vocal e backing vocal) subissem ao Hot Stage sob gritos de hey do público, que se estenderam durante o riff de “Land of Free”, primeira faixa do setlist e primeira da tarde do álbum de mesmo nome, de 1995, e se tornaram um coro frontal do decorrer da letra. Os guitarristas da banda, claro, vieram com ótimos solos.
As faixas seguintes, como “Last Before the Storm”, com seus riffs incríveis, e “Rebellion in Dreamland”, levaram os fãs presentes ao delírio na parte inicial do show. Na sequência, vieram músicas como “Master of Confusion” e “One With the World”, com o poderio dos guitarristas e mais destaque à voz de Frank Beck.
“The Silence” trouxe um ritmo mais lento ao show, em sua primeira parte, porém com um decorrer cheio de feeling nos solos de guitarra. Logo depois, “Dethrone Tyranny” foi tocada na sequência da intro de “Induction”, com mais da sinergia da banda e um Frank Beck mais solto no palco. Em seguida, a energia do público se renovou com “Empathy” e o coro mais alto em “Heaven Can Wait”.
Para a reta final do show, vieram as músicas “Somewhere Out in Space”, trazendo mais velocidade ao ritmo da banda, e “Send Me a Sign”, após uma pequena pausa. Assim, o Gamma Ray fechou uma apresentação para matar as saudades dos fãs mais assíduos e a vontade dos que não tinham visto a banda, fazendo com que ignorasse o calor momentaneamente.
Setlist:
Intro: Welcome
- Land of the Free
- Last Before the Storm
- Rebellion in Dreamland
- Master of Confusion
- One with the World
- The Silence
Intro: Induction
- Dethrone Tyranny
- Empathy
- Heaven Can Wait
- Somewhere Out in Space
Encore:
- Send me a Sign
Hammerfall
Era o retorno da banda de Power Metal sueca em São Paulo, após pouco menos de dois anos da última passagem deles, no Espaço Unimed. Antes do Summer Breeze, o HammerFall ainda passou por Brasília, no Toinha Brasil Show.
Angra e Lacuna Coil já tinham passado por Hot e Ice Stage, respectivamente, praticamente finalizando a tarde. Cabia ao HammerFall manter a aura Power Metal e reter os fãs do grupo italiano de Metal Gótico no palco principal nesta transição entre a tarde e o início da noite no Memorial da América Latina
E assim, às 17h10, David Wallin (bateria), Fredrik Larsson (baixo), Oscar Dronjak (guitarra), Pontus Norgren (guitarra) e o lendário Joacim Cans (vocal) subiram ao palco, aclamado pela legião de fãs e por um público já maior do que nas partes da manhã e tarde do evento. Aclamados, eles iniciaram o setlist de 14 músicas com “Brotherhood”, do disco mais recente da banda, “Hammer of Dawn” (2022). A segunda faixa do setlist, “Any Means Necessary”, veio num ritmo mais Heavy Metal e seguiu bem acompanhada pelo público.
“Heeding the Call” deu sequência ao show, no que era possível ver mãos se levantando a cada verso impactante da faixa e para aplaudir os solos dos guitarristas. Depois, em “Hammer of Dawn”, era possível admirar a coreografia de balanços dos instrumentistas de cordas, enquanto tocavam e enquanto eram guiados pelos pedais de David Wallin.
Faixas como “Blood Bound” e “Renegade” também foram tocadas, reforçando o poderio vocal e a performance de Joacim. “Hammer High” levou o público a levantar, em massa, seus punhos para o alto e acompanhar o peso Heavy Metal na faixa, guiados por Joacim a todo instante. O grupo ainda tocou faixas importantes como “One Against the World” e “Hector’s Hymn”.
Ao tocar “Last Man Standing”, os membros do Hammerfall levaram o público – principalmente os fãs – ao delírio, com coros poderosos a exemplo do que ocorreu nesta faixa. Joacim ditou o coro para “Let the Hammer Fall”, ao fazer o público falar a última palavra do nome da música em questão, antes de uma execução apoteótica da faixa, “casada” com os coros rítmicos do público.
“(We Make) Sweden Rock” tocou no momento perfeito para se dizer que não era mais dia, e sim, noite em São Paulo, numa substituição do calor solar pelo calor humano, em meio a uma nova faixa Heavy Metal em característica clássica do gênero musical. E “Hail to the King” veio como a música tocada pela banda pela primeira vez após o lançamento, dias antes do show em São Paulo.
Para encerrar o show, o grupo sueco escolheu “Hearts on Fire”, faixa clássica que “reenergizou” o público na pista, os deixando eufóricos por esta faixa e aquecidos para o show seguinte. Para esta faixa, fora um verdadeiro desfile de sonoridade com riff, solos e até um coro coordenado pela banda na metade da faixa, de modo a impressionar ainda mais a banda. Um encerramento digno da grandeza do Hammerfall e do potencial do público presente.
Setlist:
- Brotherhood
- Any Means Necessary
- Heeding the Call
- Hammer of Dawn
- Blood Bound
- Renegade
- Hammer High
- One Against the World
- Hector’s Hymn
- Last Man Standing
- Let the Hammer Fall
- (We Make) Sweden Rock
- Hail to the King
- Hearts on Fire
Epica
Eram 18h30 e a noite já era decretada em São Paulo. Consequentemente, a reta final do festival chegava, entregando o público a uma bateria de Metal Sinfônico da maior qualidade possível.
E foi com a banda holandesa Epica que essa sessão começou, sendo o principal show e o encerramento do Ice Stage. Eles voltaram a se apresentar em São Paulo após quase um ano e meio da última apresentação, em 2022, desta vez com um público maior e com maior expectativa. Tal exemplo se dava pela quantidade de pessoas que transitavam de um palco para outro, numa área abarrotada.
Quinze faixas foram escolhidas para o setlist do Epica, seguindo a tendência de transitar por faixas de diversos álbuns lançados na carreira. Em meio a introdução de “Alpha – Anteludium” e a um telão central em um belo e constante movimento, subiram ao palco Ariën van Weesenbeek (bateria), Coen Janssen (teclado e sintetizador), Rob van der Loo (baixo), Mark Jansen (guitarra e backing vocal), Isaac Delahaye (guitarra e backing vocal) e a aclamada Simone Simons (vocal). Para a primeira faixa da noite, “Abyss of Time – Countdown to Singularity” levou o público ao delírio e ao coro acompanhado da letra de Simone, alternado aos guturais de Mark.
As músicas “The Essence of Silence” e “Victims of Contingency” deram sequência ao show, dando mais ênfase ao vocal de Simone, ao belo instrumental da banda por um todo e a proposta dos telões.
Outras faixas que não poderiam faltar, apareceram ao longo do show, como “Sensorium”, “Unleashed”, “The Final Lullaby” e “Reverence (Living in the Heart)”. Já “The Obsessive Devotion” foi mais uma prova da sinergia de dueto entre Mark e Simone, guiados pelo destaque dos teclados de Coen Janssen.
“The Skeleton Key” e “Code of Life” também foram faixas tocadas e aclamadas pelos fãs, totalmente encantados com o instrumental da banda por um todo, principalmente pela voz e presença de palco de Simone Simons. Ela ainda chamou Cristina Scabbia, vocalista do Lacuna Coil, para uma participação em “Storm the Sorrow”, música do disco “Requiem for the Indifferent” (2012). O dueto das vocalistas tornou aquele show ainda mais especial, em um lindo momento de vozes absurdas.
O público seguiu encantado na reta final do show, com as faixas essenciais “Unchain Utopia”, “Cry for the Moon”, “Beyond the Matrix” e a final, “Consign to Oblivion”, que ainda contou com um circle pit convertido em bate-cabeça no início da faixa, numa finalização apoteótica de todos da banda. Show inesquecível para fãs e impressionante para os que não viram o Epica ao vivo, ainda.
Setlist:
Intro: Alpha – Anteludium
- Abyss of Time – Countdown to Singularity
- The Essence of Silence
- Victims of Contingency
- Sensorium
- Unleashed
- The Final Lullaby
- Reverence (Living in the Heart)
- The Obsessive Devotion
- The Skeleton Key
- Code of Life
- Storm the Sorrow (com participação de Christina Scabbia, do Lacuna Coil)
- Unchain Utopia
- Cry for the Moon
- Beyond the Matrix
- Consign to Oblivion
Within Temptation
Outro grupo holandês de Metal Sinfônico, de alta performance, encerraria um palco. Não somente o palco, como o dia de evento por um todo. No caso do Within Temptation, havia um senso de expectativa amplo, pois era o retorno da banda ao Brasil após dez anos desde a última passagem. E desta vez, com São Paulo como única cidade, e o Summer Breeze colocando a banda como headliner.
Martijn Spierenburg (teclados) foi o primeiro a subir ao Hot Stage, seguido da entrada das luzes e dos demais membros: Stefan Helleblad (guitarra), Jeroen van Veen (baixo), Robert Westerholt (guitarra e vocais sujos), Ruud Jolie (guitarra) e, após o início de “The Reckoning”, a imponente vocalista Sharon den Adel, usando um vestido adaptado com uma bandeira personalizada do Brasil e a icônica coroa de pontas preta, para delírio e coro constante dos fãs. O clima delirante marcou esta primeira música, que daria ponta para mais 18 no setlist por um todo.
Músicas importantes como “Faster” e “Bleed Out” deram sequência ao show e botaram à prova as ótimas configurações de som e produção visual. Em “Paradise (What About Us?)”, a voz de Tarja Turunen, participante da versão de estúdio, foi incluída de forma gravada na execução da música, o que de nada mudou na alegria e delírio dos fãs. A banda ainda tocou “Angels” na sequência.
Sharon pegou uma bandeira da causa LGBTQIAP+ e a colocou em seu pedestal, assim como fez uma homenagem ao povo ucraniano em “Raise Your Banner”. Depois, mais faixas importantes entraram no repertório da banda, como “Wireless”, “Entertain You”, “Stand My Ground” e a curiosa “Supernova”.
“In the Middle of the Night” trouxe um ritmo mais rápido ao show, mas sem perder a pegada lírica de Sharon ao longo da faixa, que também contou com disparos de fumaça nos refrões e as interações de mãos para o alto e palmas do público. Em seguida, “All I Need”, “Our Solemn Hour” e “Don’t Pray for Me” mantiveram o encanto geral no Memorial.
“The Cross” deu mais destaque à voz de Sharon, em meio a um ritmo mais lento, porém impactante, da banda, assim como também na seguinte, “Mad World”, num ritmo mais cadenciado.
Em “What Have You Done”, a voz de Mina Caputo (Life of Agony) apareceu gravada na apresentação. O vocalista, que participa da faixa na versão de estúdio, tem papel importante na música em questão.
Para o fim da apresentação e do segundo dia de Summer Breeze, o Within Temptation finalizou com o belo acústico de “Never-Ending Story”, seguido da poderosa “Mother Earth”, em um belíssimo encerramento de coros, palmas ritmicas e um show de imagens e luzes no telão. Digno de headliner e digno de uma banda headliner.
Setlist:
- The Reckoning
- Faster
- Bleed Out
- Paradise (What About Us?) (com voz de Tarja Turunen no PA)
- Angels
- Raise Your Banner (com bandeira da Ucrânia)
- Wireless
- Entertain You
- Stand My Ground
- Supernova
- In the Middle of the Night
- All I Need
- Our Solemn Hour
- Don’t Pray for Me
- The Cross
- Mad World
- What Have You Done (com voz de Mina Caputo no PA)
- Never-Ending Story (acústico)
- Mother Earth
Outro
Agradecimentos especiais para a Agência Taga e o festival pela oportunidade de cobertura dessa edição!